O Brasil é conhecido mundialmente pelo seu futebol e pelos fantásticos craques. Único país pentacampeão e único também a participar em todas as Copas do Mundo.
A loucura pelo desporto rei é vivida pelo povo com muita paixão. Existem muitos adeptos de futebol, verdadeiros apaixonados, até mesmo para quem não é grande torcedor, o tema do futebol quase nunca passa ao lado.
Mas o amor ao futebol não se resume ao sucesso alcançado ao longo dos anos pela Seleção Canarinha. O futebol brasileiro encontra-se muito diversificado. Em cada Estado vemos a existência de várias equipes e boa parte delas exportadoras da matéria-prima mais importante da indústria: talentosos jogadores de futebol que, em número crescente, viram ídolos do futebol mundial. Se há qualquer dúvida sobre o tema, basta lembrar que em 8 dos últimos 18 anos, brasileiros foram escolhidos como o “Melhor Jogador do Ano da FIFA”. 100% dos casos com atletas que atuavam em times europeus.
O fator de internacionalização dos jogadores brasileiros, que deveria ser uma demonstração do sucesso do nosso futebol é, antes de tudo, prova de que algo está equivocado nessa indústria. Particularmente quando a economia Brasileira desponta como um destaque global, o fato dos clubes do país não conseguirem segurar nenhum de seus melhores talentos, é uma prova inconteste de baixa eficiência administrativa e/ ou gerencial dos players do setor. Exportar matéria-prima não é um mal negócio, mas como commodity. Brilhantes não são commodities, são obras de arte.
O que tem nos faltado é a capacidade de criar, manter, estimular e recompensar equipes que se tornem mundialmente reconhecidas, a exemplo do Manchester United, Real Madrid e Barcelona.
Porém tudo indica que chegou a hora de um verdadeiro ‘shift’ na administração do negócios dos clubes futebolísticos brasileiros, a exemplo do mundo dos negócios do país, se abrir, importar e adaptar as melhores práticas dos grandes cases do futebol internacional.
E a Copa de 2014 no Brasil será o estimulador final para que isso ocorra. É preciso que se entenda que esse evento tem uma capacidade transformadora sobre a indústria, que não pode e não deve ser menosprezada.
A questão não é mais se essa virada vai ou não acontecer, mas quais serão os primeiros que vão perceber essa oportunidade de ouro. Como sempre, os primeiros serão os maiores ganhadores em todo processo.
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