quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Clube de Assinaturas




Depois dos sites de leilões virtuais e as páginas de compra coletiva (Peixe Urbano, Grupon e outros do gênero), a nova aposta do comércio online são os clubes de assinaturas. Com eles, assinantes pagam um plano mensal, que garante o envio regular de produtos. E produtos dos mais variados tipos.

De cuecas à lentes de contato, de fraldas à vinhos e frutas frescas, os consumidores podem receber praticamente qualquer coisa, sem ter que se incomodar em refazer pedidos ou sair de casa.

A ideia de acertar com fornecedores produtos na porta da sua casa não é nenhuma novidade. Padeiros, leiteiros e jornaleiros são um exemplo de que esse comportamento de compra já existe há muito tempo. Empreendedores que já atuavam no comércio online estão apostando no serviço de vendas por assinatura. Resumindo: uma nova onda para velhos hábitos.


Esse modelo de negócio é ótimo para pequenas empresas, por ser altamente sustentável: Os fornecedores só compram exatamente o que sabem que vão vender e não precisam gastar com estoque de produtos –nem lidar com eventuais desperdícios. São mais de cem empresas que mal completaram 1 ano de vida, e já estão fornecendo produtos para o país todo.

Os negócios de assinatura, quando são focados na conveniência, tem altas chances de dar certo com quem já está acostumado à compra online. E, convenhamos, nada mais conveniente do que não ter que caçar um pet shop aberto no meio da noite. Que atire o primeiro osso quem nunca chegou em casa tarde da noite, viu que a comida do animalzinho estava em falta, e saiu xingando e praguejando para comprar ração?

Segundo dados da Abinpet, divulgados no Estadão em janeiro deste ano, o mercado pet movimentou R$12,2 bilhões em 2011 – e a venda de ração é responsável por 69% desse faturamento.


A PetLove, comércio virtual de produtos para animais de estimação, investiu R$300 mil no Assinatura de Ração. Com o aporte de grandes fundos de investimento, passou de 9 para 60 funcionários e estão de mudança para um galpão de 3,5 mil metros quadrados em SP. A meta da empresa é ambiciosa: Terminar o ano com 5 mil assinaturas em todo o Brasil.

Ao que tudo indica, os clubes de assinaturas não serão uma onda passageira. O Instituto pesquisa Gartner fez um levantamento que mostra que 40% das empresas virtuais lançarão algum tipo de assinatura até 2015.
Para os investidores, é um os clubes são ótimo negócio, porque permitem projetar os resultados com muito mais precisão do que o modelo tradicional.
Fica aí uma dica preciosa para os pequenos empresários pensando em entrar no mundo online.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cervejas Premium: onde a competição acontece.



Dizem que a melhor cura para ressaca é continuar bebendo. Para curar a ressaca do final do carnaval, nada melhor do que começar a semana falando sobre cervejas.

Em um ano em que o mercado de geladas não deve crescer mais que 2% ou 3%, os fabricantes de cervejas super premium não tem do que reclamar: Segundo um estudo da Concept, em 2012 esses produtores de cerveja fecharam com uma alta de 12% nas vendas em litros.



O segmento premium, que representa hoje de 4% a 5% do mercado nacional, tem como diferencial não apenas o preço. A composição das bebidas e as matérias-primas usadas garantem mais qualidade ao produto final. Essas cervejas não são produzidas com trigo, e a fermentação é especialíssima, usando puro malte e nada de produtos químicos.

Matéria publicada no Estadão em dezembro de 2012 confirma que há cerca de 4 anos esse segmento vem se desenvolvendo, mas que só agora o crescimento dos pequenos fabricantes finalmente  se consolidou.

Por que?

Essas cervejarias viram, ainda que tardiamente, uma oportunidade para alavancar as vendas: mudar o canal de distribuição. Deixaram de lado os antigos distribuidores – que atuavam com mais de 3 mil itens, de categorias diferentes -  e fizeram acordos com empresas especializadas em fornecer bebidas para bares e restaurantes voltados para classes A e B.

Depois de fazer essa opção, a marca carioca Therezópolis, como exemplo, viu algo inédito até então: Os supermercados, que criaram espaços novos para cervejas especiais, começaram a procurar a empresa para vender seus produtos.  



Graças ao aumento do poder aquisitivo da população, a variedade de ofertas e a influência de culturas estrangeiras, os brasileiros estão cada vez mais interessados nas cervejas premium.

Sem dúvida, os fabricantes devem estar brindando!