Em outubro de 2009 foi lançado o Kindle, o primeiro e-book que o consumidor poderia comprar. Uma maquininha maior que o celular e menor que o computador, em que as pessoas poderiam comprar livros já digitalizados e ler como se fosse um livro de papel.
As críticas foram muito grande contra o lançamento. A maioria delas falava que aquilo era um absurdo, que perderia o glamour da leitura, que o papel é sagrado, etc etc.
No meu blog Marketear por Luis Grottera escrevi elogiando muito o lançamento, lembrando que aquele era apenas o primeiro produto de uma série que viriam e desafiei meus leitores: aposto que um dia você vai ter um.
Recebi respostas por todas as vias, twitter, facebook, no próprio blog e até alguns amigos se sentiram indignados.
Apenas um ano depois, bingo: a Amazon acaba de divulgar que para cada 100 livros de papel que foram vendido, vendeu 115 livros no formato digital. Claro que essa estatística é parcial, afinal a Amazon não representa o mercado todo. Pelo contrário, é uma loja que atende a um determinado tipo de público.
Mas é um dado significativo. É um sinal.
Não tem como o livro digital não ter uma grande expressão em vendas. Não se trata da leitura de seu livro de cabeceira. Como diz um amigo, livro bom merece ficar na sua estante. E eu concordo com isso.
A questão é não esquecer que existem livros didáticos, livros profissionais, de consulta, de pesquisa. Nesse tipo de livro o e-book será incoparavelemente mais eficiente.
Por isso, reafirmo. Prepare-se. Na sua casa ainda vai ter um leitor de livros digitalizado.
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