segunda-feira, 25 de março de 2013

Caso Ades


‘Falem bem ou falem mal, mas falem de mim’. Apesar de muitos ainda adotarem esse bordão, para as Marcas, ele não funciona.

Nessa semana só se ouvir falar da Ades, a bebida a base de soja da gigante Unilever. Uma excelente Marca de excelentes produtos.

O problema veio a tona através de um simples comunicado da empresa, tentando não chamar atenção, pedindo o recall de 96 embalagens de um lote específico de produtos, distribuídos nos estados de Paraná e Santa Catarina. Foi detectado a presença de soda cáustica em uma parte da linha de produção, nas embalagens de sabor maçã.

A partir daí a notícia ganhou dimensão, foi pra mídia e explodiu nas redes sociais. E começaram as decisões que só amplificaram o problema: A Anvisa – uma entidade quase sempre meio histérica - determinou a suspensão de uma série de sabores e embalagens desse produto. Supermercados tiraram das prateleiras TODOS os produtos Ades – e alguns eliminaram todos sucos de caixinha. Consumidores mal informados começaram a gritar reclamando do produto estar a venda.  Tudo pronto para um circo de horror.



Daí a iniciar um processo  de escrachar a Marca nas redes sociais é um pulo. “Ades serve como antiácido?”, “Minha mãe gostou bastante do novo Ades Limpeza Pesada”, “Devo dar um copo de Ades para meus inimigos?” são algumas das centenas de mensagens na página oficial Ades no Facebook.

Sátiras publicadas, como a da Bruxa Perversa oferecendo uma caixinha de suco Ades no lugar da maçã envenenada para Branca de Neve, são de um alto poder de destruição da Marca.

Tomara que a empresa descubra a causa do acidente e consiga recuperar a relação de confiança que essa Marca já gozava junto ao consumidor.


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