Na
década de 1920, nos Estados Unidos, foi sancionada uma lei federal que proibia a
produção, transporte e venda de bebidas alcóolicas. 10 anos depois, a famosa Lei Seca caiu por terra quando as cidades viram o surgimento de uma série de bares
clandestinos e as fortunas movimentadas pela máfia. Al Capone surgiu nessa
época. Igualzinho o que está ocorrendo com guerra contra as drogas, que enriquece
os distribuidores ilegais, faz a polícia perder o foco e não diminui o consumo.
Para
‘limpar’ sua imagem, na época, algumas empresas de bebida acharam de bom tom criar
anúncios incentivando que seu produto fosse consumido com responsabilidade. Atualmente, são obrigados a adotar o famoso ‘aprecie com moderação’ em qualquer
propaganda alcóolica.
Hoje,
o mercado é bastante regulado – e o álcool está liberado. Mas agora é outro
tipo de indústria que vem sofrendo pressão: a dos outrora ingênuos refrigerantes.
Temida
pelas mães, idolatrada pelas crianças, a familiar bebida colorida e altamente
açucarada está vendo o cerco se fechar. A razão é a taxa de obesidade, que está
batendo recordes pelo mundo, inclusive no Brasil.
Segundo um estudo do
Ministério da Saúde, divulgado em abril do ano passado, cerca de 16% dos
brasileiros estão obesos. Isso são 30 milhões de pessoas! Nos Estados Unidos, o
número corresponde a 1/3 da população.
Por
lá, a guerra já começou: Em NY está proibido vender refrigerantes em tamanho
grande, e a própria Coca-Cola já lançou anúncios que mostram a quantidade de
calorias de cada produto.
Como
somos conhecidos por importar a cultura norte-americana, é de se esperar que já
já a inquisição chegue para os refrigerantes tupiniquins – e as empresas devem
estar preparadas.
A pipoca com guaraná pode estar com os dias contados.
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