Aumenta o número de pessoas que moram só e isso é uma importante faceta
da Novíssima Economia. Hoje, são 7 milhões de brasileiros morando sozinhos – um
aumento de 70% de 2000 para cá. Assim, a considerada ‘clássica’ família
brasileira – casal com 3 filhos – deixou de ser maioria. Segundo dados do IBGE,
outros tipos de formação já correspondem por mais de 50% das famílias.
A primeira razão para que isso ocorra é a independência financeira das
mulheres, que hoje respondem por 45% da população no mercado de trabalho.
Mulheres bem sucedidas e com valores modernos passaram a viver seu voo solo – e
por livre e espontânea vontade.
Outro grupo que tem se desagarrado de casa cada vez mais cedo são os jovens. Impulsionados
pelo bom momento da economia do país, e pelos empréstimos bancários para universitários, segundo
o Censo, já passam dos 850 mil os entre 15 e 29 anos que vivem sozinhos.
Há, ainda, o aumento da longevidade e a alta da taxa de divórcios para
engrossar esses números.
Juntando todos esses dados, podemos notar uma considerável mudança tomando
forma nos padrões de vida dos brasileiros. A opção por privacidade e a busca
por independência – seja de um cônjuge ou da própria família – faz com que o mercado
tenha que se adaptar rapidamente para atender às novas demandas.
Produtos que facilitam a vida dos que moram sozinhos ganham espaço nas
prateleiras, e o mercado imobiliário enfrenta uma quase revolução: o número de
apartamentos com 1 dormitório cresceu 476% em apenas 7 anos.
Para quem está pensando em abrir um novo negócio – ou já tem o seu -
vale a pena ficar atento a essa nova onda que, pelo visto, só tende a aumentar.
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