Quem afirmou isso, com todas as letras, foi o LINK dessa semana.
O caderno de informática do Estadão é realmente um craque no segmento. É bom dar ouvido ao que eles dizem, mesmo que você ainda não saiba o que é um Kindle.
Sobre o produto em si, acho que a mídia de uma forma geral exagera no debate sobre se isso significa o fim do papel ou não na mídia impressa. Acho que essa discussão é mais acadêmica (pra não dizer que é auto-centrada) e deixa escapar aspectos relevantes.
A resposta sobre o consumidor substituir o livro, jornal ou revista em papel para um leitor digital tem uma resposta fácil: como em outros exemplos paralelos, teremos no mínimo mais uma década de convivência. E daí pra frente ... bom, quem sabe?
O problema de focar nessa questão está em deixar de avaliar o que os e-readers oferecem de serviços ao leitor. Serviços que podem parecer insignificantes nos momentos em que estamos lendo nosso livro de cabeceira, mas que serão inigualáveis em outras leituras, tais como: alunos em estudo, leituras acadêmicas para uso profissional, para uso das matérias da mídia comoatividade comercial, entre tantas outras.
De que serviços estou falando? No produto atual tem teclado para digitar anotações, gravar matérias, imagens ou textos em word ou pdf. Lembre-se que você está diante daquele primeiro tijolão da Motorola. Nem torpedo ele mandava. Essa insignificância que é um SMS virou um facilitador importante na minha vida. Em poucos anos, teremos uma quantidade enorme de novos features.
Inquestionável: os e-reader vão fazer parte da nossa vida. Não precisaremos de 3 anos. Vai ser um hit em vendas. O comércio vai amar mais esse gadget. A população antenada do mundo ficará apaixonada por ele e pelo design que o definirá. Serão milhões em hardwares, softwares e acessórios.
Quem produz conteúdo dessas mídias vai ter a disposição da sua criação mecanismos de distribuição que os levará a leitores nunca antes imaginados. O faturamento de médio prazo será maior. É verdade que a pirataria vai aumentar, mas esse é o lado menor da moeda.
Eu assino com o Link: sim, você vai querer comprar seu e-reader. Vai querer muito. E se for esperto, vai aguardar um pouco. Já já a Apple vai chegar com mais um produto campeão pra liderar o mercado.
Tô lendo o livro de um amigo que me mandou no computador. É estranho. Eu ainda não tenho um Laptop que até facilitaria, pois dava pra levar pra cama. Mas mesmo assim deve ser um pouco incômodo. Agora com esse tal de Kindle. Acho que eu nunca mais ia pra cama com o Jô. Já ví alguns produtos neste sentido, adoro o bom e velho livro de papel, mas assim que estiver mais comum ($$$) e com mais opções no mercado, eu compro sim. Imagina só... ler com a luz apagada. A mulher nem vai reclamar.
ResponderExcluirEu estava animada com a chegada do kindle, pela possibilidade de "carregar" vários livros com menos peso, principalmente em viagens! Mas depois percebi que já tinha um tipo de e-reader nas mãos: já li 2 livros no Iphone, e a minha mais nova mania para treinar o inglês e ler livros ouvindo suas versões em áudio. E sem precisar carregar nenhum aparelho a mais. Ok, a tela do Iphone não é do tamanho da do kindle, mas é mais do que suficiente.
ResponderExcluirConcordo que a discussão sobre i fim do papel é pura bobagem. Os leitores continuarão atrás de histórias, de conteúdo, não da forma de obtê-las. Talvez eu sinta falta do cheiro de livro novo (ou velho), mas quem sabe no futuro a escolha de aromas não esteja entre os "features" dos e-readers?
Estou adorando o blog!
Beijão,
Fê Dias
Luis acho que vc matou a charada, alem de todos os features deste novo paradigma do "ler" ele mais do que tudo é um agregador de informações e canais com conteúdo sobre o assunto que está se lendo. Na 6ª passada na Starbucks vi um cara lendo, tenho que te confessar que fiquei com inveja, ele parecia estar se deliciando, quase fui até ele bisbilhotar por cima de seus ombros mas me contive. Agora concordo com vc eu esperaria pelo tablet da Apple. Meu caro parabéns - atrasadíssimo - pela sua iniciativa e já sou cativo do seu blog. Abração
ResponderExcluirMas e o prazer de virar uma página? Será que eu sou muito obsoleta por não querer largá-lo? Lí a matéria do Estadão (no jornal de papel) e não consigo me imaginar usuária e fã do kindle. Não digo "dessa água não beberei", mas a idéia de largar o grande prazer que é saborear um livro página a página e passear numa livraria em busca de novos títulos me dá arrepios.
ResponderExcluirBeijo,
Luli.
Sábado à tarde costumo ir com as crianças a uma livraria em Moema. Fico lá, entre as prateleiras, vendo os novos titulos, folheando alguns, lendo as orelhas de outros. Depois, pelo um (às vezes que eu mesmo levei de casa) e sento em uma deliciosa poltrona com uma mesinha do lado, peço um café expresso, um petit gateau, no inverno um capuccino cremoso e leio, leio, leio. Enquanto isso as crianças estão no andar de cima, geralmente entretidas com um autor que está fazendo um lançamento, ou com uns ótimos contadores de histórias. Em alguns finais de tarde, tem um pianinho ao vivo - jazz dos bons - ou um violão, um contrabaixo, tocado com maestria por alguns convidados. Quando acordo, é de noite. Calro que eu vou ter um desses, da Apple lógico, mas com certeza não vou deixar de fazer este programa. E mais, torço para que minhas filhas consigam ter esse prazer com seus filhos...e eu com meus netos.
ResponderExcluir10 anos? Apple?
ResponderExcluirhummmm... bacana!
Bjs,
Fe
Provavelmente comprarei.
ResponderExcluirJá estou acostumado a ler e-books no computador, pra ler em um e-reader ia facilitar mais ainda.
Não acredito que o papel vá acabar, assim como todo mundo dizia que a rádio ia acabar e por aí vai...