Publicitários da agência de publicidade Saatchi & Saatchi desenvolveram o
conceito das ‘love marks‘, que para muitos se transformou em ‘love brands’,
que é uma forma simplificada da publicidade ver e se defender do Branding como
forma de Administração da Empresa.
Ser ‘love brand’ é uma condição necessária para fazer branding,
mas não suficiente. O branding vai muito além disso.
É fácil entender, quando analisamos a Indústria do Futebol. Clubes
que disputam esse mercado são uma ‘love brand', pois atendem a dois quesitos: 1)
uma enorme paixão por um símbolo e 2) uma massa de pessoas
consideráveis que tem essa paixão.
Daí a saber usar essa
força em favor de resultados, que é o que de fato significa branding, há uma
enorme distância. Quais resultados? Administração engajada com
o sucesso da Marca, Aumento do faturamento da Marca para ter capacidade de investimento,
Formação de quadros profissionais que levem a ideologia da Marca no coração e Performance pra chegar aos títulos. Tudo isso é retro alimentador:
+ gente, + paixão, + faturamento, + investimento e + resultados.
Não é preciso ser nenhum
gênio, para entender que foi nesse ciclo de crescimento virtuoso que o
Corinthians entrou. Leia as matérias, ouça os analistas e você vai ver que
todos explicam a conquista da Libertadores pelo clube com base na maturidade do
time, na competência do Tite, na sorte de campeão, etc etc.
Foi tudo isso,
multiplicado por muito mais. O multiplicador é um espírito, um ambiente, uma
essência e valores que emanaram da Marca Corinthians pelo simples fato que mudou
a conduta de quem administrou tudo isso. De quem soube encarar os valores reais
e positivos da ‘love brand’ Corinthians e transmitir para todos os pontos de
contatos com todos os stakeholders. Traduzindo: branding.
Parabéns ao Corinthians pela conquista histórica dessa Libertadores. Vitória mais do que merecida dentro de campo, construída a partir da mentalidade e capacidade visionária de alguns de seus dirigentes. Consciente ou inconscientemente, não importa.
Para mim Emerson, foi
o nome do jogo. Tite, o do campeonato. E meu amigo Luis Paulo Rosenberg, o
nome do Corinthians.
ps.: veja aqui um post sobre a performance economica e financeira do Corinthians. não há Marca de sucesso sem administração competente.
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