domingo, 10 de junho de 2012

O consumo da 3a idade cresce no Brasil

O Brasil é país de gente jovem! Essa frase você já ouviu algumas dezenas de vezes. Porém é uma verdade que vai perdendo força.

A pirâmide da faixa etária brasileira está se adaptando às médias internacionais e, pouco a pouco, aquele enorme concentração que tínhamos nas pessoas com menos de 20 anos vai se diluindo e começa surgir uma faixa de consumidores com mais de 60 anos da maior importância e com a qual o mundo dos negócios brasileiros não tem grande habilidade e conhecimento.

Segundo o IBGE, essa faixa já movimenta R$ 400 bilhões de reais por ano. Esse valor é equivalente ao PIB da Irlanda e cresceu a barbaridade taxa de 45% em apenas 5 anos.
A Folha desse domingo traz uma excelente matéria destacando os principais erros que o varejo comete ao fazer negócio com esse público.

Alguns cuidados que você deve ter estão ligados às limitações próprias do idoso. Não tenha pressa para fazer a venda, tenha paciência para esclarecer dúvidas, não coloque produtos no 2o andar, não use letras miúdas que dá a impressão de que há enganação.

Mas também não se esqueça de ter atenção especial com as características psicológicas do segmento de público. Por exemplo, não coloque pessoas claramente da mesma idade para para atende-los, não defina seções ou produtos como de 3a idade. No fundo, o idoso não gosta de ser tratado como idoso.

Fique atento a esse mercado. Já são 14 milhões de pessoas no Brasil e representam mais de 7% da população do país. No futuro, muitas Marcas estarão segmentadas para esse nicho de mercado.

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