É finíssima a barreira que o Youtube enfrenta para tornar real o sonho de se ter aparelhos televisivos funcionando na platafora web. Estamos muito próximos de ter o Youtube em nossas TVs! Os primeiros passos para conquistar esta posição foram dados no ano passado, quando o Google lançou o youtube.com/XL. O endereço virtual conta com 97% do catálogo do YouTube tradicional e está disponível em aparelhos de empresas como LG, Samsung, Sony, Philips, Panasonic e Tivo.
E o gerente de desenvolvimento de negócios do YouTube, Francisco Varela, afirmou esta semana que a TV realmente é sua “última fronteira", em um em evento que o Google realizou em Buenos Aires. Eu, como um entusiasta das novas mídias, fico muitíssimo feliz com esta notícia. Acredito fortemente que conteúdo deve ser disseminado de forma colaborativa e imagino que, em um futuro próximo, não haverá diferença alguma em se ler um livro (o iPad que o diga!), navegar na web e assistir a uma partida de futebol, simultaneamente e provido por uma mesma plataforma.
Agora só nos resta pensar em mecanismos de rentabilização deste novíssimo modelo de negócios e sermos felizes e muito lucrativos nessa novíssima economia!
E o que a Educacão tem a ver com isso?
O problema do baixo investimento em educação no Brasil é histórico. É o pilar mais frágil do nosso crescimento rumo a potência global. É nesse cenário que vejo que o Ensino a Distância não está sendo valorizado o suficiente no país. Ainda mais depois do advento da WebTV. As aulas a distância ganharam uma nova dimensão e qualidade.
Como muitos não conhecem muito sobre essa atividade recente, vou me permitir começar pela definição. Ensino a distância é o processo de ensino-aprendizagem no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. O Brasil já teve atividades nesse segmento, através de correio, rádio, televisão, telefone, fax, por meio de vídeo, mas sempre incipiente. Agora abre-se um novo mundo com as novas tecnologias e com as multi aplicabilidades da internet.
Não podemos atrasar nossa inserção nesse novo canal de ensino, pois ele resolve dois dos maiores problemas que temos para educar a população brasileira em toda sua plenitude: 1) a dificuldade geográfica que nosso gigante território apresenta e 2) a ausência de centros de excelência com bom conteúdo para ensinar. O numero de alunos em graduação a distância no país cresceu significativamente: em 2004 eram apenas 60 mil, em 2008 pulou para 760 mil.
Vamos entrar nem 2010 com um mercado que será superior a 1 milhão de alunos, com previsão de crescimento na casa dos 30% ao ano. É pouco. O Brasil precisa de mais. O preconceito sobre o ensino a distância existe tanto na área pedagógica como junto aos potenciais consumidores. Mas são idéias e imagens que não condizem com a realidade. O MEC fez uma pesquisa através do INEP com base nas notas do Enade, que constatou que estudantes de cursos a distância tiveram 7 pontos a mais (em um total de 100) do que os de cursos presenciais. O perfil do estudante a distância é diferenciado também. 65% já trabalham, 54% são casados e 52% pertencem a famílias com até 3 salários-mínimos. O número de instituições credenciadas pelo MEC hoje é de 145, um crescimento de 49% em relação ao ano passado.
Esse é o cenário de hoje. Será completamente diferente daqui 5 anos, pois a necessidade acabará gerando uma série de ofertas de cursos de graduação, cursos técnicos, de extensão ou atualização profissional. O mercado vai se impor. Mas seria muito melhor se isso fosse desenvolvido com planejamento visando o progresso, interesse maior do povo brasileiro.
Você pode achar estranho, pois a imagem de estudar a distância é uma coisa velha e sem credibilidade. Isso vem da época dos cursos de Madureza por correspondência. Imagine hoje que a internet oferece recursos infinitos (filmes, pesquisas, biblioteca, debates), disponibilidade total para o estudante (na hora que pode e deseja aprender) e dentro da sua própria casa.
É importante que você considere que a educação à distancia já formou cinco prêmios Nobel, entre eles, o mais ilustre, Nelson Mandela. O grande líder africano fez o curso de Direito, por correspondência, pela University of London.
com direito a curiosidades! Gostei!
ResponderExcluirCursos online tem uma facilidade e dinâmica incríveis! Como testes na hora, bate-papo enquanto o professor fala, conhecer pessoas que moram longe e tem outros pontos de vista sobre a mesma informação... Não tem mais nada a ver com cursos por correios...
Feca