Postei no twitter: RT @juracraveiro Marina ñ tem publicitário na campanha, só jornalistas. Mas é p*** time \\ O q precisamos é reconstruir mkt político no BR.
Esse tema gerou um debate interessante e algumas pessoas me perguntaram como seria reconstruir o mkt político na prática. Vou descrever 4 pontos que, na minha opinião, seriam básicos:
1) Verba paga pelos contribuintes, através do Governo Federal. 100% das despesas tem que caber nessa verba. Doações nem de pessoas físicas nem jurídicas. Caixa 2? Esquartejamento público.
2) 100% da comunicacão através da propaganda gratuita de rádio e TV. Afora isso só a internet, por redes sociais. Fim de camisetas, santinhos, etc.
3) Programa de TV e Rádio sem produção. Penteia o cara e abre câmera. Pronto: ele vende as idéias dele. Produção é, por principio, maquiagem.
4) Acabar definitivamente com partidos políticos serem valiosos pelo tempo que detém na TV. O PMDB é melhor exemplo: não vale pelos seus homens ou idéias, mas pelos 10 minutos na TV. Isso é inaceitável!!! Tirando a Globo e a Record, o PMDB é a entidade brasileira que mais ganha R$ vendendo tempo na TV.
Como vcs viram, minhas propostas sobre o tema são radicais. Mas ao reler, lembrei-me das coisas que o Mário Covas dizia pra nós, que formávamos o time do mkt e da comunicacão. É muito parecido com isso. Fiquei seguro, esse é um caminho certo.
Luis,
ResponderExcluircomento imediatamente depois da primeira leitura e ainda sob o "choque" do radicalismo das suas propostas.
. acabar com a moeda do "tempo na TV" - excelente ideia!
. penteou ta pronto, nada de produção o candidato de cara limpa para o eleitorado- que medo das boas idéias perdidas na boca de oradores sem carisma... mas, sim - seria interessante. E sim, publicitário dispensável.
. TV e rádio sem produção e, além disso, internet - justíssimo! bom em todos os sentidos, inclusive porque a web "salva" o emprego dos publicitários... :) pode produzir filmes para web?
. verba dos contribuintes, nada de doações, caixa dois nem pensar.. hummm acho que, afinal de contas, para alguns publicitários, melhor deixar esse papo de política para os jornalistas.
Brincadeiras à parte. Apóio suas idéias e abraço uma campanha nesse sentido. Abs! Claudia
Grande Luis,
ResponderExcluirConheci o Covas e ele realmente se recusava ser tratado como produto: sabonete, creme dental etc. Eu gostava dele, gosto de você e de suas propostas para campanhas políticas. Acrescentaria um novo formato de ocupação de cargos eletivos onde nãos seria possível "downsizing" em sua ocupação: prefeito não pode mais ser vereador; governador não pode mais ser prefeito; deputado federal não pode mais ser deputado estadual etc. e, ainda, nenhum ocupante de qualquer cargo poderia ser reeleito mais de uma vez - mesmo em eleição alternada, ocupou o cargo duas vezes se torna inelegível.
Um abraço,
Ivan Daniel
Luis,
ResponderExcluirAno passado tive a oportunidade de realizar um evento de interesse político na assembléia legislativa de São Paulo. E neste, mostrar para jornalistas do estado o "trabalho" dos deputados que lá estão, onde são discutidos os projetos, conhecer o plenário, a redação (com excelentes funcionários), o estúdio de produção da TV Assembléia e tudo mais.
Pude ver as instalações de luxo de alguns políticos na ALESP, e também a estrutura precária e sem investimentos no proprio prédio.
O pessoal da redação fica enfurnado, com pouco suporte. O estudio de gravação e edição da tv mostra o descaso.
E o mais engraçado de tudo: é que os jornalistas convidados a participar do evento, são pagos para fazer o trabalho, que a propria ALESP poderia fazer.
Na minha visão, trabalhar com marketing político é se jogar para algum lado do muro, onde opiniões diferentes se batem de frente. Por isso, o bom mkt político deve lever os pontos cruciais que você citou, para fazer do ambiente político mais justo com o dinheiro e com a dignidade pública, com mais vergonha na cara.
Forte abraço.
Tudo bem Luis ?
ResponderExcluirMuito bom seu blog, parabéns.
Concordo com suas opiniões sobre MKT político, mas são idéias para os grandes centros metropolitanos, sobretudo, onde existe TV, rádio, etc...No interior (não desprezemos o interior)as coisas são bem mais difícies. Na grande maioria dos casos, não existe meios de comunicação estruturados e que dêem audiência. Somos refém dos papéis e afins...
Abraço
Rubens Ribeiro
E3 Comunicação
Apoiado!
ResponderExcluirQuando iremos ao TSE?!
Abs!