quarta-feira, 2 de julho de 2014

INICIA OFICIALMENTE A ERA DA SUBSTITUIÇÃO DO MARKETING PELO BRANDING

Na década de 70 o marketing surgiu como uma atividade da área comercial das empresas. O Gerente de Publicidade virou Gerente de Marketing. Na década de 80 chegou a independência e aí tínhamos um Diretor de Vendas e um Diretor de Marketing. Na década de 90 começaram a surgir as hierarquias onde o Vice-Presidente de Marketing incluía a área de Vendas. Uma reviravolta completa, traduzindo a ideia que VENDER deixou de ser tirar pedido e distribuir mercadorias e passou a ser um sofisticado processo de sedução ao consumidor, criado por um conjunto de atividades de comunicação.

Esse ciclo se esgotou ano início dos anos 2000. Especialmente na Europa e nos EUA, a percepção de que o consumo pela sedução seria cada vez mais rejeitado pela população, mais preocupada com hábitos sadios de preservação do planeta e da troca de importância do TER para o SER, começa a ganhar relevância um outro método de VENDER, que entende que a simples sedução de um criativo filme de publicidade deve ser trocado por um relacionamento de franqueza, honestidade, respeito e dedicação entre o Consumidor e a Marca. É a técnica do Branding que nascia. O Brasil está pelo menos 10 anos atrasado nesse assunto. Aqui com o modelo de negócios da mídia, associado com a força das agências de publicidade, ainda se acredita que "a propaganda é a alma do negócio" (ditado não existente em nenhum outro país do mundo).

A decisão da P&G (Procter & Gamble, o maior anunciante do mundo) de eliminar a velha estrutura de Marketing para dar início a uma estrutura organizacional que se baseia no Branding, é a prova definitiva do caminho sem volta do processo de mudança das atividades de comercialização das empresas.

E isso é apenas o início. O processo só vai se encerrar quando, numa próxima fase, as empresas adotarem o "BRANDING como modelo de gestão das empresas". Traduzindo: o dia que o Presidente da empresa entender que seu real papel dentro da organização não será o de ter ideias de o que fazer, mas sim o de comandar toda sua estrutura (da produção a comercialização) para fazer aquilo que a Marca ordena que seja feito para se alcançar o sucesso.


É esse o meu trabalho na ROSENBERG. Tirar as empresas brasileiras do pensamento antiquado e introduzi-las no Século XXI.



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