Dizem
que a melhor cura para ressaca é continuar bebendo. Para curar a ressaca do
final do carnaval, nada melhor do que começar a semana falando sobre cervejas.
Em
um ano em que o mercado de geladas não deve crescer mais que 2% ou 3%, os fabricantes
de cervejas super premium não tem do
que reclamar: Segundo um estudo da Concept, em 2012 esses produtores de cerveja
fecharam com uma alta de 12% nas vendas em litros.
O
segmento premium, que representa hoje
de 4% a 5% do mercado nacional, tem como diferencial não apenas o preço. A
composição das bebidas e as matérias-primas usadas garantem mais qualidade ao
produto final. Essas cervejas não são produzidas com trigo, e a fermentação é
especialíssima, usando puro malte e nada de produtos químicos.
Matéria
publicada no Estadão em dezembro de 2012 confirma que há cerca de 4 anos esse
segmento vem se desenvolvendo, mas que só agora o crescimento dos pequenos
fabricantes finalmente se consolidou.
Por
que?
Essas
cervejarias viram, ainda que tardiamente, uma oportunidade para alavancar as
vendas: mudar o canal de distribuição. Deixaram de lado os antigos
distribuidores – que atuavam com mais de 3 mil itens, de categorias diferentes
- e fizeram acordos com empresas
especializadas em fornecer bebidas para bares e restaurantes voltados para
classes A e B.
Depois
de fazer essa opção, a marca carioca Therezópolis, como exemplo, viu algo
inédito até então: Os supermercados, que criaram espaços novos para cervejas
especiais, começaram a procurar a empresa para vender seus produtos.
Graças
ao aumento do poder aquisitivo da população, a variedade de ofertas e a
influência de culturas estrangeiras, os brasileiros estão cada vez mais
interessados nas cervejas premium.
Sem
dúvida, os fabricantes devem estar brindando!
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