Quando se fala em negócio de família, logo vem à mente um
armazém, armarinho, ou uma pequena loja de sapatos. Mas quando o assunto é empresa familiar, imediatamente mudam as
proporções: já se começa a pensar em empreendimentos de grande porte e até
gigantes corporações - como a
Votorantim, à título de exemplo.
Qualquer que seja o tamanho da companhia, há uma imagem impregnada na cabeça das pessoas de que, quando se mistura business e parentes, não dá samba. Mas esta ideia não poderia estar mais fora realidade: dados comprovam que essa mistura improvável pode ser bastante positiva – e lucrativa.
Segundo estudo da consultoria PwC, no Brasil, mesmo em
época de crise, 77% dos negócios em família tiveram crescimento no faturamento
no último ano - número bastante acima da média mundial, que corresponde a 65%.
O principal fator de sucesso desse tipo de empresa? Sua
capacidade de tomar decisões rapidamente. Sem as burocracias das grandes
corporações, qualquer medida necessária é feita com muito mais velocidade, e
não precisa ser pré-aprovada por cada-um-dos-muitos-departamentos.
Se a agilidade é um ponto positivo das companhias
familiares, seu calcanhar de Aquiles é questão da sucessão. 60% dos donos deixarão
o controle do negócio para seus filhos. E aí reside um grande risco.
Nem sempre as gerações seguintes têm a mesma competência e
paixão dos pais. Ou, quando têm, esses recém-executivos podem ser bastantes
perigosos: querem chegar e fazer grandes (e rápidas) transformações. Portanto,
gerenciar bem a sucessão é elemento-chave para garantir a sobrevivência do
business por mais uma geração.
Por fim, para acabar de vez com o preconceito contra
empresas familiares há, ainda, um dado da McKinsey: a rentabilidade de
companhias controladas por um mesmo clã é 3% maior do que as empresas
profissionalizadas.
Se você é o feliz dono de alguma delas, seja de grande ou
pequeno porte, se aposse da agilidade que tem para sair à frente da concorrência.
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