Participei do evento “Eu AMO Revista”, organizado pela Editora Escala, no WTC. Esse é mais um case de branding que minha consultoria LuisGrotteraHelp desenvolveu. A Escala é uma editora de apenas 18 anos, que já atinge 20 milhões de leitores. É a 2a. que mais venda exemplares em banca. Um verdadeiro case de sucesso.
Tem no seu comando um empresário inovador e talentoso, Hercilio De Lourenzi, que tem a sensibilidade de saber que em time que tá ganhando se mexe sim. De preferência na hora certa (antes de qualquer crise), de forma a se gastar menos e ter melhores resultados. O trabalho já está no campo, os profissionais da diretoria e dos demais níveis da empresa estão afinados e empolgados. Certeza de sucesso como resultado.
Para o evento, fui convidado para falar das tendências da próxima década para um público de jornalistas e publicitários. Preparei uma fala curta, algo em torno de vinte minutos. Fiz um overview sobre os últimos anos e uma breve projeção para a década que se inicia. A crise de 2009 não podia deixar de ser o pontapé inicial desta fala, pois ela mudou o cenário da economia e do mundo dos negócios.
Brinquei com a metáfora da mesa de pôquer: um acidente exigiu que fosse dada uma nova mão de cartas. Quem tinha trinca ou mais (países desenvolvidos) reclama pra caramba, mas quem tinha par baixo (países em desenvolvimento), morre de felicidade. O Brasil, como um destes casos, terá sua década de estrelato, será a 5a. maior economia do mundo e o grande líder da América do Sul. Precisamos nos preparar para tudo isto.
Dentro deste cenário de embaralhamento, surgem novas hegemonias, a crise definitiva dos valores da superprodução e o fim do conceito de segmentação. Estabelece-se, de vez, a era das tribos, técnica que estou desenvolvendo com o nome de tribalização. Eis o fim de uma visão estritamente de comunicação de massa para a sedimentação do Relationship marketing.
A hegemonia da publicidade cairá também, pois será inevitável um maior espaço para o Branding no comando da comunicação das empresas. Obter a harmonia desta teia de possibilidades será o novo desafio. Com todas estas mudanças de valor, passaremos de um mercado concentrado para multifacetado. Muito mais rico, em forma, conteúdo e investimentos!
A mídia agora servirá aos vários canais da comunicação, que vão muito além da cadeia primitiva “emissor-receptor”. Por fim, veremos que a questão não está na canibalização das velhas mídias pelas novas, e sim, na mudança dos conceitos de fonte de receita.
A intenção não foi ser apocapolíptico, mas é importante atentar para a futura dança das cadeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário